Desde o estabelecimento da RAEM há 10 anos, a indústria turística, sector estratégico da economia da cidade, registou um desenvolvimento trepidante. As "Linhas Gerais do Planeamento para a Reforma e Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas" definidas pelo Governo Central, posicionam Macau como um "Centro Mundial de Turismo de Lazer", esperando-se no futuro mais e diferentes tipos de visitantes.

Em dez anos, o número de visitantes que entrou em Macau subiu de 7.44 milhões em 1999 para mais de 21 milhões em 2009. Enquanto o número de visitantes que pernoitou em hotéis na cidade aumentou de 2.2 milhões em 1999 para mais de 6.7 milhões em 2009. Na primeira metade deste ano, Macau recebeu mais de 12 milhões de visitantes, em comparação com o mesmo período do ano passado, registando um aumento de perto dos 18 por cento. Nos primeiros seis meses do ano, o número de visitantes que pernoitou em hotéis na cidade ultrapassou os 3.8 milhões, registando um crescimento de 22.4 por cento em comparação com igual período no ano passado. O número de hotéis, qualidade e preço é uma das prioridades dos visitantes. Macau dispõe de um sistema de classificação dos hotéis e pensões por estrelas para responder à diferente procura por parte dos visitantes.

De acordo com a legislação em vigor, os investidores podem escolher estabelecimentos hoteleiros de diferentes tipos e categorias, sendo que, no caso dos hotéis de duas estrelas, e as pensões de duas e três estrelas os requisitos da lei não são elevados, mas o estabelecimento tem de ser erguido em construções e localizações autorizadas para esse fim.

Os hotéis de duas estrelas e as pensões de duas e de três estrelas têm em vista os visitantes com orçamento mais económico. Macau tem actualmente 43 estabelecimentos desta categoria, que dispõem de um total de 1,377 quartos. De acordo com informações fornecidas pelos operadores turísticos, durante a época alta da "semana dourada" do Ano Novo Chinês deste ano, o preço médio por quarto praticado pelos hotéis de duas estrelas foi de 636 patacas, e de 347 patacas no caso das pensões.

Entre Janeiro e Junho deste ano, a taxa média de ocupação dos hotéis de duas estrelas foi de 76.54 por cento, e no caso das pensões foi de 54.82 por cento.

Actualmente, estão em avaliação pela DST projectos de investidores para dois hotéis de duas estrelas, com um total de 208 quartos, e para três pensões de duas e três estrelas, com 119 quartos ao todo. Por outro lado, entre os estabelecimentos hoteleiros planeados para os próximos três a cinco anos, há oito que pertencem a estas categorias, com um total de 300 quartos previstos, mas os investidores ainda não apresentaram à DST qualquer pedido de licenciamento.

A classificação por estrelas dos estabelecimentos hoteleiros de Macau é feita de acordo com o decreto-lei n.º 16/1996. De acordo com o diploma, os estabelecimentos hoteleiros são divididos em quatro categorias, sendo cada uma dividida em subcategorias (os hotéis dividem-se em cinco estrelas de luxo, cinco estrelas, quatro estrelas, três e duas estrelas, e as pensões em duas e três estrelas). A DST aprova os projectos e confirma as respectivas categorias de acordo com o referido decreto-lei e a portaria n.º 83/1996, que regula a "Actividade Hoteleira e Similar" (os requisitos técnicos para regular o sistema de classificação dos estabelecimentos). A legislação mencionada está a ser alvo de revisões, para dar resposta às necessidades do desenvolvimento da sociedade e da indústria turística.

Até ao final de Julho, Macau contava 62 hotéis de duas a cinco estrelas de luxo e 31 pensões de duas e três estrelas, com um total de 2,963 quartos.

Situação Actual dos Estabelecimentos Hoteleiros e Similares

Fonte： Direcção dos Serviços de Turismo 
31 de Julho, 2010