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Publicado em : 2019/11/26
Desde a divulgação do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau em 2017 até à data, mediante os esforços conjuntos de vários serviços e sectores, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) já iniciou e acompanhou os trabalhos referentes a 67 planos de acção a curto prazo, correspondendo a uma taxa de execução de 81 por cento.
Quando a DST divulgou o Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau em 2017, apresentou oito objectivos chave, 33 estratégias, 29 recomendações de planeamento e 91 planos de acção específicos no curto, médio e longo prazo, acompanhando o objectivo do Governo da RAEM de estabelecer a cidade como um centro mundial de turismo e lazer.
A DST recolhe regularmente informações junto dos serviços competentes sobre o progresso dos trabalhos do Plano Geral, e apresenta a situação da sua implementação concreta no âmbito do Conselho para o Desenvolvimento Turístico. Em 69 dos planos de acção no curto prazo (0 a 5 anos), 67 já foram lançados e estão a ser acompanhados, 56 dos quais atingiram os objectivos, correspondendo a uma taxa de execução de 81 por cento.
Ponto de situação da implementação em 2019
Através dos esforços conjuntos de vários serviços e sectores, a situação da implementação dos diversos planos de acção para os oito objectivos chave no ano de 2019 é a seguinte:
1. Aumentar a diversidade dos produtos e experiências turísticas: Organizou-se pela primeira vez em Macau o evento internacional artístico-cultural de grande envergadura “Arte Macau”, promoveu-se o desenvolvimento de rotas de cruzeiros turísticos de lazer, lançou-se a remodelação de forma ordenada do museu do Grande Prémio de Macau, organizou-se o “Fórum Internacional de Gastronomia, Macau” no qual se apresentou pela primeira vez uma demonstração culinária aberta ao público. Por outro lado, foi concluído o estudo sobre a optimização das actividades e produtos turísticos realizados à noite e lançado o “Programa Específico de Apoio Financeiro para Formação da Marca do Turismo Cultural – Mak Mak”.
2. Melhorar a qualidade e as competências dos serviços turísticos: Os serviços competentes continuaram a organizar vários cursos de formação e de avaliação técnica relacionados com o desenvolvimento do turismo, apoiando o desenvolvimento das capacidades e carreira dos operadores turísticos, lançou-se a vinculação do “Programa de Avaliação de Serviços Turísticos de Qualidade” ao “Sistema de Lojas Certificadas” e incluiu-se o sector de venda a retalho no “Programa de Avaliação de Serviços Turísticos de Qualidade”.
3. Construir uma imagem de Macau como destino turístico de múltiplas estadias e desenvolver mercados de turismo de segmento alto: Continuou-se a organizar e a participar em diferentes eventos de vários mercados de visitantes, foram convidados líderes de opinião de viagens e comunicação social para visitar Macau e as cidades da Grande Baía, cooperou-se com agências de viagens e companhias aéreas para lançar produtos turísticos com diferentes temas. Por outro lado, através dos representantes da DST no exterior organizaram-se actividades de promoção adequadas a segmentos de visitantes específicos (turismo juvenil, turismo familiar, turismo feminino de clientes femininos sofisticados, entre outros). Ao mesmo tempo, a DST lançou a nova página electrónica de promoção turística com um novo design para optimizar a experiência dos utilizadores.
4. Optimizar o modelo de desenvolvimento urbano: Continuou-se a participar em vários trabalhos de planeamento urbanístico, a apresentar as necessidades dos terrenos destinados à finalidade turística e a abordar o uso de espaços com potencial de desenvolvimento do turismo. Além disso, vários serviços competentes estão a acompanhar activamente o desenvolvimento de várias infra-estruturas, incluindo o plano de expansão do Aeroporto Internacional de Macau, a mudança do Posto Fronteiriço de Cotai para Hengqin, a entrada em funcionamento da linha da Taipa do Metro Ligeiro, a construção do Posto Fronteiriço Qingmao (novo acesso fronteiriço Guangdong-Macau), entre outros planos, que fortalecem a ligação regional. Ao mesmo tempo, continuou-se a promover a implementação de medidas de protecção ambiental na indústria, e realizaram-se vários trabalhos para optimizar o ambiente pedonal.
5. Gerir a capacidade de recepção da indústria do turismo de Macau: Os serviços competentes continuaram a reforçar a gestão dos recintos e a formular estratégias para as atracções turísticas saturadas. Ao mesmo tempo, através de instrumentos de tecnologias informáticas, passou a prever-se a densidade do fluxo de visitantes em atracções turísticas, melhorou-se a capacidade de resposta no âmbito da gestão de segurança e de controlo de multidões, entre outros aspectos, e implementaram-se políticas para melhoria no trânsito, para permitir uma gestão mais eficaz do fluxo de visitantes.
6. Implementar e aplicar tecnologias inovadoras: Para acompanhar as estratégias do Governo da RAEM de desenvolvimento de uma cidade inteligente, foi lançada a primeira fase do projecto para promover o desenvolvimento do turismo inteligente, envolvendo a cooperação entre a DST e a AliCloud, do Grupo Alibaba, no âmbito da qual em Março de 2019 se lançaram três projectos: “plataforma de troca de dados do turismo”, “aplicação de observação dos visitantes” e “aplicação inteligente do fluxo de visitantes”. Por outro lado, a Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações organizou os “Prémios de Hotel Inteligente 2019” para promover o aproveitamento da aplicação das inovações tecnológicas pela indústria para melhorar o nível de serviço do sector hoteleiro.
7. Reforçar a cooperação turística: Em resposta às necessidades de desenvolvimento da indústria turística, melhorou-se o regime jurídico do sector do turismo, e prestou-se colaboração estreita aos trabalhos de apreciação da proposta de “Lei da actividade dos estabelecimentos hoteleiros”. Em simultâneo, acompanhou-se de perto os trabalhos de revisão da proposta de lei que regula a “actividade das agências de viagens e a profissão dos guias turísticos”. Por outro lado, foram reforçadas as parcerias entre as entidades públicas e privadas, a comunicação com os sectores, e promoveu-se a implementação da responsabilidade social corporativa.
8. Consolidar a posição de Macau no contexto do turismo regional e internacional como cidade turística fulcral: No contexto da divulgação e implementação das “Linhas Gerais do Planeamento para o Desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau” e do “Plano de Construção da Ilha Internacional de Turismo e Lazer de Hengqin”, e da participação na “Federação Turística da Região Metropolitana da Grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau”, promoveram-se itinerários multi-destinos, discutiu-se com a indústria a viabilidade de itinerários por ilhas e a concepção de mais produtos turísticos apropriados ao mercado. Por outro lado, continuou-se a participar nas actividades organizadas pelas Cidades Criativas da UNESCO de várias partes do mundo, e nas reuniões de várias organizações internacionais de turismo para elevar o envolvimento de Macau nos assuntos internacionais de turismo.
Plano para dar início à revisão no próximo ano
A DST planeia dar início aos trabalhos de revisão do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau no próximo ano (2020), analisando de forma sistematizada os vários objetivos, estratégias e recomendações de planeamento, e conforme as necessidades, rever/actualizar os planos de acção, para lidar com as mudanças no ambiente turístico e o desenvolvimento da indústria.
O relatório global e resumo do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau podem ser descarregados em: http://masterplan.macaotourism.gov.mo/home-pt/index.html.
Com a iniciativa nacional de “Uma Faixa, Uma Rota” e a visão de transformar Macau num centro mundial de turismo e lazer do Governo da RAEM abriram-se novas oportunidades para a indústria turística de Macau. Em 2015, a DST lançou o trabalho de estudo e elaboração do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau, para mediante um planeamento global estruturar e gerir a economia da indústria de turismo, e com base nos objectivos e orientações traçados pelo Plano Quinquenal de Desenvolvimento da RAEM (2016-2020), formular um mapa de desenvolvimento da indústria turística de Macau para os próximos quinze anos, em sintonia com o objectivo de transformar Macau num centro mundial de turismo e lazer. A DST divulgou, em Setembro de 2017, a versão final do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau.