DST a seguir estratégias e recomendações do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau
Publicado em : 2018/11/16
Após a divulgação do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau em Setembro do ano passado, mediante os esforços conjuntos de vários serviços e sectores, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) iniciou e acompanhou já o trabalho de 67 planos de acção a curto prazo.
Em 28 de Setembro, de 2017, o Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau (Plano Geral) foi divulgado pela DST, procurando mediante um planeamento geral estruturar e gerir a economia da indústria de turismo. O Plano Geral identifica 10 questões principais no sector do turismo, apresenta oito objectivos chave, 33 estratégias, 29 recomendações de planeamento e 91 planos de acção específicos. Os vários planos de acção são delineados em sincronia com as orientações políticas actuais e planos de trabalho futuros de diferentes departamentos executivos.
A implementação do Plano Geral está dividida em curto prazo (0 a 5 anos), médio prazo (6 a 10 anos) e longo prazo (mais de 10 anos), constituindo um plano de acção global e um esquema que cobre diferentes níveis de desenvolvimento da indústria turística.
Um ano após a divulgação do Plano Geral, já foram actualmente lançados e acompanhados os trabalhos relativos aos 67 planos de acção de curto prazo (0 a 5 anos). Os objectivos chave e propostas de planeamento no Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau estão a ser gradualmente atingidos. Através dos esforços conjuntos de vários serviços e sectores, a situação da implementação dos diversos planos de acção de curto prazo para os oito objectivos chave é a seguinte:
1.
Aumentar a diversidade dos produtos e experiências turísticas: Vários trabalhos foram iniciados sucessivamente, incluindo o apoio a operadores privados no lançamento de rotas de cruzeiros turísticos de lazer; a remodelação de forma ordenada do museu temático do Grande Prémio; o desenvolvimento de espectáculos e programas culturais únicos; o lançamento de “2018 Ano da Gastronomia de Macau”; o enriquecimento e melhoria do entretenimento nocturno e das actividades de lazer; e a introdução de tecnologias de turismo inteligente em atracções turísticas actuais.
2.
Melhorar a qualidade e as competências dos serviços turísticos: Foi prestado apoio ao desenvolvimento das habilidades e carreira dos operadores turísticos, com os serviços competentes a continuarem a lançar vários cursos de formação relacionados com o desenvolvimento da indústria turística; continuou-se a implementar o Programa de Avaliação de Serviços Turísticos de Qualidade para encorajar e apoiar os operadores do sector a elevar a cultura de serviços de qualidade.
3.
Construir uma imagem de Macau como destino turístico de múltiplas estadias e desenvolver mercados de turismo de segmento alto: Continuou-se a reforçar a cooperação com os operadores turísticos de mercados de visitantes, lançando diferentes produtos turísticos adequados ao turismo familiar, turismo juvenil, turismo sénior, turismo de qualidade, entre outros, promovendo produtos turísticos de vários temas para reforçar a divulgação de planos de viagem para vários dias, e usou-se a “gastronomia” como tema para divulgar a imagem turística e cultural de Macau.
4.
Optimizar o modelo de desenvolvimento urbano: Discussões interdepartamentais do uso de espaços com potencial de desenvolvimento do turismo para expandir as novas atracções, criando novos espaços de actividades para residentes e visitantes. Ao mesmo tempo, através de várias medidas de protecção ambiental, incentivou-se a reciclagem e reutilização de resíduos pela indústria turística, e continuou-se a optimizar o ambiente pedonal, para impulsionar o desenvolvimento sustentável da indústria do turismo e da cidade em geral.
5.
Gerir a capacidade de recepção da indústria do turismo de Macau: Os serviços competentes continuaram a estudar a capacidade de acolhimento turístico; a reforçar a gestão dos recintos e formular estratégias para as atracções turísticas saturadas, especialmente durante os feriados e épocas altas de visitantes; continuou-se a realizar inspecções em vários postos fronteiriços, atracções turísticas, entre outros, para permitir uma gestão mais eficaz da capacidade de acolhimento pela indústria turística de Macau.
6.
Implementar e aplicar tecnologias inovadores: Para acompanhar as estratégias do Governo da RAEM no desenvolvimento de uma cidade inteligente, promoveu-se a aplicação do turismo inteligente; foram implementados os detalhes técnicos da Plataforma de Partilha de Informações Turísticas; e divulgou-se a situação dos locais e das atracções turísticas por meio de tecnologias inteligentes para proporcionar aos visitantes uma melhor experiência de viagem.
7.
Reforçar a cooperação turística: Analisaram-se activamente os diplomas e regulamentos legais relacionadas com a indústria do turismo e melhorou-se o sistema de licenciamento. Ao mesmo tempo, lançou-se um “Sistema de Apresentação de Tabelas de Preços para Restaurantes, Salas de Dança e Bares”, para melhorar a qualidade dos serviços e colaborar no desenvolvimento de um governo electrónico.
8.
Consolidar a posição de Macau no contexto do turismo regional e internacional como cidade turística fulcral: Promoveu-se o turismo de Macau e foi reforçada a cooperação regional com os países ao longo da “Uma Faixa, Uma Rota”, como a Tailândia, o Camboja e o Myanmar; fez-se a articulação com as estratégias de construção da Região da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, participando e promovendo os trabalhos da Federação Turística da Região Metropolitana da Grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau, uniram-se também esforços com a indústria do turismo de Macau para visitar as cidades da Grande Baía, realizar intercâmbio com as autoridades de turismo e a indústria do local; participou-se activamente nas reuniões e actividades organizadas por organizações internacionais de turismo para elevar o envolvimento de Macau em assuntos internacionais de turismo.
Em resposta às mudanças constantes no ambiente externo e à situação do desenvolvimento do turismo, a DST irá recolher regularmente dados sobre a implementação, bem como os obstáculos e soluções encontrados durante o processo de implementação do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau, entre outros aspectos, para proceder à revisão do plano durante os trabalhos de revisão intercalar.
O relatório global do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau e o resumo do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau podem ser descarregados em:
http://masterplan.macaotourism.gov.mo/home-pt/index.html.
Com a iniciativa nacional de “Uma Faixa, Uma Rota” e a visão de transformar Macau num centro mundial de turismo e lazer do Governo da RAEM abriram-se novas oportunidades para a indústria turística de Macau. Em 2015, a DST lançou o trabalho de estudo e elaboração do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau, para mediante um planeamento global estruturar e gerir a economia da indústria de turismo, e com base nos objectivos e orientações traçados pelo Plano Quinquenal de Desenvolvimento da RAEM (2016-2020), formular um mapa de desenvolvimento da indústria turística de Macau para os próximos quinze anos, em sintonia com o objectivo de transformar Macau num centro mundial de turismo e lazer. A DST divulgou, em Setembro de 2017, a versão final do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau.